segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

#EDA: Meus pais se separaram, e agora? - Por Victória Moraes

Ooooi minhas maraleitoras, tudo bem???
Segunda feira é dia de queeee? Isso mesmo, post da tag #EXPERIÊNCIADEAMIGA, ou #EDA, que por sinal tá sendo um sucesso, muito obrigada pessoal <33.
Você ainda não conhece essa tag? Então antes de mais nada, clique aqui para entender o que é, e clique aqui e aqui para ler os dois primeiros posts dessa tag.
Já leu? Então vou apresentar o post de hoje, hoje vamos pra o terceiro post, e esse foi feito pela minha amiga Victória. Aqui ela conta tudo sobre a separação dos pais dela, o post ta super legal, vamos conferir? Bora lá...

Oi, meu nome é Victoria, e vim falar de um assunto tanto quanto delicado, mas que ultimamente (infelizmente) acontece em várias famílias. 
Bom, venho falar sobre a separação dos meus pais. Meus pais resolveram se separar em 2012, quando eu tinha 12 anos e minha irmã 8, minha mãe que tomou a iniciativa pois depois de aguentar várias coisas por vários anos, coisas tais como traições, brigas frequentes, etc, chegou o momento em que ela não aguentou mais. 
No começo, foi bastante difícil, por questões emocionais, minha mãe ficou muito triste, tinha acabado de fazer uma cirurgia, e entrou de "leve" numa depressão. Como ainda não tinha sido desenvolvido o processo de separação, não era estipulado a quantia que meu pai devia dar  para nós (em dinheiro), e apesar de todas as coisas, ele nunca deixou faltar nada para nós. 
Bom, minha irmã reagiu de uma forma diferente de mim, ela ficou bastante triste enquanto eu estava tentando "entender e seguir em frente", eu já tinha discernimento, nunca fui muito sentimental e sempre acreditei que no final ia dar tudo certo, o que mais doía pra mim era ver a tristeza da minha mãe e da minha irmã. Nos mudamos de casa, fomos morar em outro bairro, porém, na mesma cidade.
Passando-se uns meses, meu pai começou a frequentar a nossa nova casa e criar novamente uma "relação" com minha mãe. 
Até aí tudo bem, ele nos via frequentemente, saíamos pra comer, ele nos levava ao shopping, tudo normal. 
Em 2013 nos mudamos pra outra cidade, um pouco distante da que meu pai mora (uns 60km aproximadamente) e continuou a mesma coisa, tudo ótimo.
As coisas começaram a piorar no final de 2014, quando minha mãe arrumou um namorado e deu um basta nessa "relação" incerta com meu pai. 
Ele se revoltou e acabou descontando em mim e na minha irmã, ele não nos via mais, as coisas começaram a apertar financeiramente, ele não tinha nem um contato conosco. 
Novamente, as mais afetadas foram minha mãe e minha irmã, minha irmã não tinha a figura de um pai presente, e ela tentava se comunicar com ele e ele meio que a ignorava, fazendo ela entrar em uma depressão, minha mãe vendo isso tudo acontecer sofria muito principalmente porquê minha irmã começou a se fechar, não queria mais fazer amigos, sair de casa, essas coisas... Minha mãe começou a tomar alguns remédios pra depressão, ela nunca me contou, mas um dia ela deixou a caixinha do remédio em cima da mesa e por curiosidade eu resolvi ler a bula. Eu só conseguia sentir raiva, desenvolvi um sentimento de ódio para com meu pai, não queria ver ele nem pintado de ouro rs. 
Essa revolta do meu pai durou uns 6 meses até ele voltar totalmente a falar conosco. O que me ajudou muito a seguir em frente foi meu namorado (onwww) que sempre me incentivou a continuar e não sentir ódio do meu pai, pq afinal, ele era meu pai né.
Eu não queria me reencontrar com meu pai, pois estava sentindo muito ódio, mas minha mãe e meu namorado me incentivaram dizendo que apesar de tudo ele me ama, quer me ver e é meu pai. 
Bom, hoje em dia nossa relação melhorou 1000000000 vezes e eu respeito ele, amo apesar dos seus erros, e reconheço que ele sempre fez seu melhor pra mim, nunca deixou nada faltar e sempre se esforçou ao máximo para me dar tudo que eu quero! Meu pai tem uma relação boa com minha mae, e minha irmã está melhorando cada vez mais. 
Bom, o que eu quero tentar passar é que em uma separação, não é bom sentir ódio de nenhum dos dois, seja do pai ou da mãe, afinal eles que te trouxeram ao mundo, e sempre fazem de tudo por você. E apesar de tudo, é uma mandamento de Deus: 
"Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem teus dias na Terra, que o Senhor Deus te dá"

E esseeee foi o post #EDA dessa segunda feira. Eaí pessoal, gostaram?
Por hoje é só, na próxima segunda feira tem outro post dessa tag, onde a minha amiga Ana Clara vai contar sobre como foi sua decisão de morar no exterior sozinha para realizar um sonho. E qual será esse sonho, hein? Não percam...
E durante a semana, a programação de posts vai ser normal... Deem sempre uma passadinha por aqui porque vai estar sempre tendo posts novos.
Um mega beijooo, e fui!

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2 comentários:

  1. Ainda bem que na separação dos meus pais eu reagi muito bem, como uma coisa normal. Que acontece. Eu já tinha 14 anos e meu irmão 18. Já ele sofreu um pouco mais.. mas é aquilo os pais não deixam de ser pais nunca, só não estão mais juntos. Beijos!

    www.mariinmakeup.blogspot.com.br

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  2. É isso aí, os pais sao sempre pais, independente do que aconteça. Obrigada pela visita! Beijos

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